Uma das mais famosas marcas brasileiras está de volta. No mês em que completa 50 anos, a Puma anunciou o retorno com produção de veículos destinados para as pistas. Pelo menos no mundo virtual, site oficial e canais nas redes sociais já estão criados e concentram milhares de fãs do esportivo. O primeiro protótipo deve começar os testes nas pistas em março de 2015.
Nesta semana, os idealizadores anunciaram detalhes do novo carro. A proposta é produzir um lote de 25 veículos de competição para formar uma nova categoria, com pilotos sêniores e júniores, mesclando disputas de velocidade e regularidade. Cinco outros carros serão construídos para testes de fabricação.
Ainda sem nome oficial, o modelo terá carroceria de fibra de vidro e ostenta linhas que remetem ao clássico Puma GT (1968-1975). Há ainda inspiração em modelos da Porsche Boxter e Lotus Elise. O design do modelo foi criado pelo paulista Du Oliveira.
Ainda sem nome oficial, o modelo terá carroceria de fibra de vidro e ostenta linhas que remetem ao clássico Puma GT (1968-1975). Há ainda inspiração em modelos da Porsche Boxter e Lotus Elise. O design do modelo foi criado pelo paulista Du Oliveira.
“Estamos trabalhando dia e noite no desenvolvimento de um pré-protótipo. Vamos chegar num carro definitivo com configurações modernas de desempenho e segurança. Não é uma restauração: é um veículo totalmente novo, com desenho atual e totalmente projetado no Brasil”, afirma Fernando Mesquita, um dos sócios da nova Puma.
O chassi é tubular e o motor será um 1.6 turbo com injeção direta e câmbio manual de cinco marchas. Ainda não há detalhes sobre quais são os fornecedores do bloco e caixa, que serão revelados apenas após o contrato assinado. A Puma anuncia potência de 250 cavalos rodando a etanol. O carro terá freio a disco e suspensão independente nas quatro rodas. “O trabalho é sério e conciso para não cometermos erros e fazer que a Puma seja hoje o sucesso que foi no passado”, completa Mesquita
O chassi é tubular e o motor será um 1.6 turbo com injeção direta e câmbio manual de cinco marchas. Ainda não há detalhes sobre quais são os fornecedores do bloco e caixa, que serão revelados apenas após o contrato assinado. A Puma anuncia potência de 250 cavalos rodando a etanol. O carro terá freio a disco e suspensão independente nas quatro rodas. “O trabalho é sério e conciso para não cometermos erros e fazer que a Puma seja hoje o sucesso que foi no passado”, completa Mesquita
O modelo terá 4,15 m de comprimento por 1,95 m largura e 1,11 m de altura. A medida entre eixos fica nos 2,85 m e o peso será de apenas 750 quilos. O chassi já está sendo montado por Eder Tadeu Nunes, preparador de carros de competição. Uma equipe de 25 pessoas com experiência em preparação de veículos para as pistas trabalha no desenvolvimento do novo Puma. A montagem será feita em Itatinga (SP).
O retorno
Com a abertura do mercado brasileiro aos importados no começo da década de 90, a Puma fechou as portas e deixou uma legião de fãs. Cerca de 22 mil veículos foram produzidos, incluindo uma fábrica na África do Sul que até hoje transforma Fuscas no Puma GT.
Em uma prova de regularidade realizada no interior paulista em 2012, um grupo de entusiastas da marca resolveu colocar em prática a ideia de recriar a Puma da mesma forma que em 1964: naquele ano “Rino” Malzoni criou um protótipo que venceu cinco corridas pelo Brasil e deu origem à produção.
Em 2013, Fernando Mesquita e Reginaldo Galafazzi criaram a Sociedade de Automóveis Mesgaferre Ltda, empresa que assumiu a identidade da Puma para produzir os novos modelos. “Nas pistas nascemos, pelas pistas voltaremos”, é o slogan do grupo. O diretor de competições da Puma é o ex-piloto Jan Balder, que vai organizar a nova categoria.
“É um projeto que tem sido cuidado com muito esmero há mais de dez anos e que agora começa a virar realidade. A ideia é exatamente essa: resgatar toda essa legião de aficionados que a Puma tem no Brasil e pelo mundo a fora. E de voltar pelas pistas num carro genuinamente nacional”, conta Mesquita.
“É um projeto que tem sido cuidado com muito esmero há mais de dez anos e que agora começa a virar realidade. A ideia é exatamente essa: resgatar toda essa legião de aficionados que a Puma tem no Brasil e pelo mundo a fora. E de voltar pelas pistas num carro genuinamente nacional”, conta Mesquita.
Segundo o sócio da Puma Automóveis, o grupo recebeu bastante apoio dos fãs da marca, mas a produção de veículos para as ruas ainda não está confirmada. Para 2015, a empresa planeja testes e desenvolvimento dos modelos para lançar a categoria no ano seguinte.
“Uma coisa é fazer um carro de pista, outra coisa é um carro para a rua. Mas temos que acreditar e caminhar gradativamente nos próximos anos. Nosso foco é a corrida com um carro seguro e competitivo. Quando tivermos 100%, poderemos oferecê-lo para as ruas”, diz.
Agora é torcer para ter Pumas zero quilômetro de volta às ruas do Brasil.
“Uma coisa é fazer um carro de pista, outra coisa é um carro para a rua. Mas temos que acreditar e caminhar gradativamente nos próximos anos. Nosso foco é a corrida com um carro seguro e competitivo. Quando tivermos 100%, poderemos oferecê-lo para as ruas”, diz.
Agora é torcer para ter Pumas zero quilômetro de volta às ruas do Brasil.
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