Se existe uma coisa que gosto de fazer é de pegar o meu carro antigo e colocar na estrada juntamente com os amigos. Este é o melhor desestressante para mim. Quando era presidente do Puma Clube de Brasília fizemos isto inúmeras vezes e neste sábado reunimos em torno de 15 carros de associados do Veteran Car Brasília e fomos para Goiânia participar de um churrasco oferecido pelo Clube de Carros antigos de lá.
Saímos por volta das 9h da manhã da sede do VCB e seguimos pela BR 060 com direito a parada no Jerivá para um lanche rápido onde encontramos um argentino que estava viajando pelo Brasil num Fordinho antigo com mecânica moderna do Nissan a Diesel e o convidamos para seguir juntamente com a gente até nos encontrarmos com os amigos goianos no posto policial de Teresópolis de onde eles nos comboiaram até Aparecida de Goiânia.
Chegamos em Aparecida de Goiânia por volta de 12h30 onde já havia uma grande quantidade de carros antigos expostos no enorme salão com espaço reservado para mesas, cadeiras e um DJ que tocou músicas dos anos 60 e 70 e o churrasco que já estava sendo servido juntamente com uma cervejinha bem gelada.
É muito bacana esta interação entre os clubes de carros antigos de Brasília e de Goiânia porque as cidades são muito próximas uma da outra com uma rodovia duplicada com várias cidades que margeiam a rodovia onde podemos fazer as nossas paradas para um breve lanche ou na necessidade de algum reparo nos veículos caso seja necessário.
Mas seria interessante numa outra oportunidade haver uma maior divulgação para que os nossos associados possam preparar o seus carros antigos para que não possam serem surpreendidos com alguma quebra na estrada. Carro parado estraga mais do que andando.
Portanto, se houver uma melhor divulgação acredito que poderemos colocar muito mais carros que participaram deste evento goiano.
O nosso presidente Hargreaves já convidou os nossos amigos goianos para participarem brevemente de um evento promovido pelo Veteran Car Brasília aqui na cidade na sede do nosso clube.
Abaixo, algumas fotos do evento desde a nossa saída da nossa sede até chegarmos lá em Goiânia e dois vídeos, uma dos carros na estrada e outra mostrando como foi o evento lá em Goiânia.
Aqui os carros já na estrada.
Parada obrigatória no Jerivá para um breve lanche e sequirmos viajgem
A nossa associada mais animada
Michelle, Juarez Cordeiro, Cristina e filha e Paulo Mostrardeiro.
Aqui a surpresa: um argentino com o Fordinho ou será um Chevrolet!!! O cara mora na Bahia e está circulando todo o Brasil rumo ao Alasca.
O jovem de barba ali é do clube de carros antigos de Goiânia, um dos membros do staff goiano que nos recepcionou na estrada (infelizmente, não sei o nome dele).
As belas máquinas que já estavam no evento. Sei que sou apaixonado por este Mercury Cougar e conversível ainda é muito melhor.
A belíssima Rural Ford
Agora este trio de Fordinho são demais: uma picape, um cupê com banco de sogra e um sedan. Tdos impecáveis.
E a bela surpresa aí. O cara que está no centro é o Dezinho Mota ou Neuder Mota ladeado pela sua esposa e Ricardo Penta. Vi muitas corridas dele no final dos anos 60 aqui em Brasília, Goiânia e Anápolis sempre pilotando um DKW Belcar e um GT Malzoni. Em 81 ele participou de uma corrida na Hot Dodge marcando a pole e vencendo a corrida. O cara era fera.
A rainha da festa Euvira como sempre super animando.Muito rock dos anos dourados
O belo interior do Oldsmobil
Abaixo dois vídeos, um na estrada e o outro mostrando todo o evento.
Há uma fronteira perigosa com carros antigos, a do saudosismo doentio e uma outra que não conheço. Eu tive um dodge dart ano 76, creme, um dos primeiros dart com cambio no assoalho, glamourosão com 2 canos de descarga lá atrás trovejando pelo mundão rodoviário por onde eu passava. Nesta época a gasolina começava a pegar fogo. Usei o carro quase que sistematicamente em uma longa viagem de 730km x 2 que eu fazia a cada 30 dias. Eu era um jovem engenheiro entusiasmado com as coisas do mundo. Andei no bichão +/- uns 50.000 km. Problema nenhum, só bebeu muita gasolina. Mas este tempo não acabou, mas passou. O carro me dava liberdade, havia concessionárias autorizadas para eventuais manutenções. Estes carrões pelo mundo todo tem que ficar só nas fotografias. O outro lado da fronteira que não é considerado saudosismo doentio eu não conheço e não entendo, Respeito, mas tô fora. Um dia um amigo me convidou a entrar dentro de um seu charger R/T ano 79. Senhora de Fátima! (100 anos!), me senti dentro de um grande guarda-loução!!...tô fora...:)
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